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Amor Sem Barreiras Capitulo 2

Amor Sem Barreiras Capitulo 2

 

Não consegui dormir um segundo naquela noite. Enquanto isso, ao meu lado, Maurício dormia o sono dos justos, totalmente alheio ao que me acontecia. Isso de certo modo me irritava. Entre namoro, noivado e casamento, haviam sido sete anos, mas de forma estranha eu muitas vezes sentia que faltava alguma coisa entre nós. Sempre fora um relacionamento frio, comedido, sem grandes arroubos de paixão entre ambas as partes. Por que havíamos nos casado, então? Questionei de repente. Eu, desde criança filha de pais separados, porque gostaria de constituir uma família, e ele, tinha quase certeza... para ganhar a casa de seus pais e ter onde montar sua clínica veterinária.

Nosso casamento não era um casamento de amor, era de certa forma um negócio.

E Caíque? Seria possível que ele estivesse mesmo aparecendo para mim depois de morto? Eu não sabia o que pensar de toda aquela situação. Na manhã seguinte , dia do primeiro aniversário de falecimento de Caíque, resolvi ir ao cemitério, visitar sua sepultura e levar-lhe flores.

O túmulo era antigo, de família, e ficava bem afastado, nos fundos do cemitério. Ninguém vivo além, de mim. O vento sussurrava docemente por entre as árvores centenárias, os saltos de meus sapatos rangiam enquanto eu andava pela terra solta. Chegando lá, tive um choque ao ver a foto daquele mesmo rapaz, com quem eu já conversara por duas vezes.; Era ele mesmo, Caíque, com seu sorriso luminoso e seus olhos deslumbrantes, de uma cor entre o verde e o azul! Caí de joelhos e depositei sobre o túmulo o ramo de rosas que levara. Esperava que ele aparecesse para mim, mas só havia a solidão e o silêncio.

Ao entardecer, fui à missa na igreja próxima de casa. Era uma igreja bem pequena, mas acolhedora, com o altar iluminado por velas e as imagens dos santos. Desde minha Primeira Eucaristia eu não entrava numa igreja. Maurício era agnóstico, assim, nos casamos apenas no civil... ajoelhei-me por um instante. Entraram algumas pessoas, que foram abraçar um casal de meia idade, muito triste, sentado na primeira fila. Adivinhei que eram os pais de Caíque. D. Zilda e o marido também chegaram, mas não me viram. E então Caíque surgiu, mais lindo que nunca, vestindo a mesma calça jeans, mas com uma camisa branca. Olhou por um momento para seus pais com profunda tristeza, e os beijou na fronte; era estranho como ele fazia aquilo e ninguém - além de mim - percebia sua presença. Meu coração batia acelerado... então ele veio e sentou ao meu lado.

- Que bom que você veio, Ro. falou bem perto do meu ouvido. - Obrigada pelas flores...